Na fumaça do meu último trago,
se foram as memórias do dia,
sorrisos se desfizeram
numa medonha agonia.
Pude ler no ar
minhas dores em poesia.
Pela primeira vez ali
verdades,
falsas lágrimas,
e puro ódio,
na mais fúnebre sintonia.
No chão, depois, restaram
as cinzas da minha utopia,
as sobras de mais um sonho
que do meu imaginário desaparecia.
21 de fevereiro de 2010
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