" Implosão súbita de emoções silenciadas Enterrado muito tempo em baixo de um coração cicatrizado Delírios de esperança sumindo Morrendo como folhas em um chão congelado Meu Apocalipse está próximo Eu posso sentir o fim...se aproximando Existência negligente repulsa e arrependida Uma mórbida viagem infinita Sussurro distorcendo todos os sentidos Delírios de esperança sumindo Meu Apocalipse está próximo Eu posso sentir o fim...se aproximando O gosto amargo de um sonho morrendo Brilha a luz em suas sombras e ilusões "
Faça com o que você brilhe no seu próprio interior. Pra estar bem você não precisa de ninguém. Você se basta. Tudo que você quer e precisa, está dentro de ti mesmo. Mas... como nada é totalmente perfeito, se alguma mania ou desejo de fazer algo te persegue, sendo esse "algo" de carater bom ou ruim... faça. Mude. Se camufle se for preciso. Seja o predador, antes que te escolham para ser a presa.
Desmecedora da própria noite sem sonhos. Suas olheiras profundas estão, agora, livres de toda maquiagem; e a camada roxa que circunda seus olhos surge, roubando de sua face amarela todo o brilho. A cada lembrança que vem a sua mente, vem também o seu desejo de não ser uma pessoa melhor, de não acreditar em todos os sonhos, de não confiar em todas as pessoas, de sentir o ódio corroendo sua mágoa, e a mágoa dando lugar à sua auto-valorização.
Ela dormiu triste e acordou alegre. Alegria na própria tristeza. Tristeza na interligação de sorrisos falsos que vê todos os dias. Fraca, porém forte. Acorrentada, porém renovada.
Não possuo nada que possa estar a todo momento comigo. Tenho algumas amizades, algumas lembranças, já tive até um amor odiado e repudiado por mim mesma. Mas coisas como essas se acabam, tudo se acaba. Fica aqui só essa vontade de ter. Poderia ser qualquer coisa, uma opnião, uma certeza, uma frase que eu pudesse repetir e repetir com todo o esclarecimento possivel. Ser essa "metamorfose ambulante" é bom, mas já está me deixando enjoada...
Quero algo que não sei o nome; e quero tanto, tanto, que nem sei onde cabe tanto querer.
Eu não quero te magoar. Não quero que nada de ruim te aconteça. Juro que só quero teu bem. Talvez nossas brincadeiras não continuem as mesmas, pois as coisas vão mudando a todo momento, mas não vou deixar essa amizade morrer assim, não quero deixar uma impressão ruim na sua mente, não quero ficar longe de você, porque agora você já faz parte da minha vida. Mesmo que a gente mude, mesmo que a gente cresça, é improvavel que alguma borracha consiga apagar as trilhas que nos uniram nessa estrada.
Você é melhor do que eu imaginava. Por favor, não deixe tudo morrer assim...
A cabeça dói tanto que parece estar explodindo. Ligo o chuveiro, e as gotas de água que deveriam estar me relaxando, batem em minhas costas como se fosses açoites. Meu martírio está apenas começando. O vazio que sinto dentro de mim, expande mais e mais a cada brisa que sai pela janela e toca meu corpo nu e gelado pelo frio de uma noite de chuva. Tento penetrar minhas unhas na minha pele. Quero sentir dor. Quero me castigar por querer preencher meu vazio com coisas que não vão me fazer bem. Quero chorar, mas não consigo. Por mais querer que eu tenha, por mais força que eu invista, parece que minhas lágrimas estão escondidas em algum lugar e eu não sei onde acha-las.
É nessas horas que me pergunto: - Cadê toda aquela sua vitalidade e força, pequena Cinderella Psicopata? O eco da minha voz rouca responde minha pergunta. Também tenho meus dias de fraqueza, sou humana.
Se antes eu me via sozinha, agora me vejo mais. Guardo remorsos dentro de mim. Chega um determinado ponto em que dá vontade de sair matando todo mundo e depois se matar. Mas eu ainda consigo ser forte, e não desistir tão cedo. Já sei que falhas todos têm. O que resta à maioria é simplesmente admitir o que fazem sem medo das reações alheias.
Estou presa às minhas correntes imáginarias. Ninguém pode ver, apenas eu.
Toda esta liberdade me prende.
Meus gritos? Impossiveis de serem ouvidos. Não tenho mais voz. Ela se foi junto com a minha lucidez.
E o que me resta são as palavras.
Minhas frases e textos, que são insignificantes para os outros, e essencias para mim.
Apenas preciso.